Predileta presença
em vistas
bem perto
onde estive
suspirei
Compus um verso
inspirado
pela ficancia
sem conspiração
um ocaso.
leo durval
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
Estrada Percorrida
Vida, oh terna vida;
por onde caminhei ao rever o amor?
por onde percorri em esteios alcançados
bem em diante da verdade
onde meus sentidos alcançam
por onde caminhei ao rever o amor?
por onde percorri em esteios alcançados
bem em diante da verdade
onde meus sentidos alcançam
Nas turvas medidas em tempos
chãos que percorri
os minutos de tormentos já esquecidos
nestas horas meditei
pelas preces incorruptíveis alcancei
[...]
Não mais revelei intenções contraditórias
mesmo em meio a ilusões desaconselháveis
vivi e prossegui:
meu caminhar ainda tímido
já percorrido entre paisagens e veredas;
ao sereno;
ao sol acolhedor
Mesmo em estradas tortuosas
encontro as passagens no momento de outrora
as casas
as colinas
o aroma das flores daquela arvore
onde trazia-me lembranças infantis
jamais apagadas em minha memória
Percorro por esta estrada
por pontes sobre rios em lendas
histórias movidas pelas mentes
lembranças na calmaria de seu leito
os mitos além do imaginário
vou de encontro aos prazeres que desejo
adentrando estradas a fora
seguindo a meta rebuscada em mim
existida no primeiro dia da vida
um destino saboroso estabelecido
na incansável projeção atribuída
Não sozinho estava eu;
sentindo em mim mais que um mero ânimo
ouvi poesias cantadas pelas arvores
ouvi cântico amoroso pelos pássaros
ouvi um anjo me dizendo parábolas
seguia eu em amizades recíprocas
Pelo mundo explorado como levitações
encontrei romances existidos
mesmo se não existissem tais histórias
encontraria algum modo a inventar
viveria meu poema
entre muitas palavras bem colocadas
Sosseguei meu caminhar tão buscado
sem julgares excludentes pelas frases
erguido em uma viva sabedoria
alcançada em instantes que caminhei
não mais um seguimento qualquer
alcancei pela estada de desilusões.
leo durval
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
O Barco e o Pescador
Olho a barquinha
por entre o verde mar
sem canseiras
submerso em disposições
como um cão
ao seu dono
o pescador
Em leves ventos ele sempre prossegue
para o infinito
onde o mar e o céu se tocam
onde o azul celeste e o azul marinho:
um infinito
Sempre e deseja
traz ofertas de Posseidom
ou presentes de Janaina
em são Gonçalo pela procissão
Lagostas
xareis; sardinhas;
peixe agulha cor de prata;
pelos dias de verão a verão
O pescador queimado do sol
chapéu de palha amarrado ao pescoço
vivas lembranças
histórias em miúdos
no vai-e-vem das ondas;
e Maria sempre o espera.
leo durval
por entre o verde mar
sem canseiras
submerso em disposições
como um cão
ao seu dono
o pescador
Em leves ventos ele sempre prossegue
para o infinito
onde o mar e o céu se tocam
onde o azul celeste e o azul marinho:
um infinito
Sempre e deseja
traz ofertas de Posseidom
ou presentes de Janaina
em são Gonçalo pela procissão
Lagostas
xareis; sardinhas;
peixe agulha cor de prata;
pelos dias de verão a verão
O pescador queimado do sol
chapéu de palha amarrado ao pescoço
vivas lembranças
histórias em miúdos
no vai-e-vem das ondas;
e Maria sempre o espera.
leo durval
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Um Instante
Um ócio qualquer
eu
busco algo
busco o que
me pertence
Não uma voz
um
premeditado
algo que
estabelece
Vistos
escutados
momentâneos
em silêncio
algo
re-
-pre-
-sen-
-ta-
-do
uns versos
sol-
-tos
inabaláveis
[simples interesses
escritos em ti] [...]
leo durval
eu
busco algo
busco o que
me pertence
Não uma voz
um
premeditado
algo que
estabelece
Vistos
escutados
momentâneos
em silêncio
algo
re-
-pre-
-sen-
-ta-
-do
uns versos
sol-
-tos
inabaláveis
[simples interesses
escritos em ti] [...]
leo durval
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Composição
Faço algo como canção
divulgações descomprometidas
com apenas um compromisso
compor melodias leves
com situações verdadeiras
fáceis coisas
simples pensares
Foi por ti que compus
versos livres
[sem falácias]
apenas parte de sua vida
Assim adentrei
em uma questão buscada
naturalmente
uma versão transportada.
leo durval
divulgações descomprometidas
com apenas um compromisso
compor melodias leves
com situações verdadeiras
fáceis coisas
simples pensares
Foi por ti que compus
versos livres
[sem falácias]
apenas parte de sua vida
Assim adentrei
em uma questão buscada
naturalmente
uma versão transportada.
leo durval
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Inspirações
Inspirei em algo simples
no meu coração solicito
escutando palavras doces
onde a amargor não existia
acima de tudo um sentimento:
algo simples...
Saudades não mais
num sentimento em laudas
este belos sonetos
escritos ao ar
inspirações que vinha de ti.
leo durval
no meu coração solicito
escutando palavras doces
onde a amargor não existia
acima de tudo um sentimento:
algo simples...
Saudades não mais
num sentimento em laudas
este belos sonetos
escritos ao ar
inspirações que vinha de ti.
leo durval
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Lua Mística
Oh, vida natural
que faz almejar muitos sonetos
onde traduções se inspiram
és um dom aos olhos todos
Desperta histórias até o além mar
nos ouvidos
não se ofusca
re-
-pre-
-sen
-ta
significâncias;
amores que excitam
e acorda os desejos
Brincadeiras de volta e meia
forças de raças
virtudes nas poesias
oh, lua mística
desperta os poetas desesperados.
leo durval
que faz almejar muitos sonetos
onde traduções se inspiram
és um dom aos olhos todos
Desperta histórias até o além mar
nos ouvidos
não se ofusca
re-
-pre-
-sen
-ta
significâncias;
amores que excitam
e acorda os desejos
Brincadeiras de volta e meia
forças de raças
virtudes nas poesias
oh, lua mística
desperta os poetas desesperados.
leo durval
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Bossa Nova: 50 Anos
Acontecia algo assim:
pelo vento
melodias e pau e pedras no caminho
dedilhados pelo violão
replicadas pelas notas concertadas do piano
alguma coisa assim:
do coração....
Risonhas frases no papel
poemas como reflexos metafóricos...
risos;
embalos de sussurros;
verbos juntados em versos
alguma coisa assim:
do coração...
Nas auroras de outrora hoje são as mesmas
entre cigarros e outros
sempre e sempre averiguações
Tons retocados
Morais em canções
João de tantos outros
assim nascia algo;
alguma coisa assim;
vez por vezes:
do coração.
leo durval
pelo vento
melodias e pau e pedras no caminho
dedilhados pelo violão
replicadas pelas notas concertadas do piano
alguma coisa assim:
do coração....
Risonhas frases no papel
poemas como reflexos metafóricos...
risos;
embalos de sussurros;
verbos juntados em versos
alguma coisa assim:
do coração...
Nas auroras de outrora hoje são as mesmas
entre cigarros e outros
sempre e sempre averiguações
Tons retocados
Morais em canções
João de tantos outros
assim nascia algo;
alguma coisa assim;
vez por vezes:
do coração.
leo durval
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
Algum Desejo
Admirado pelo teu desejo
ilimitei minhas palpitações
sem reivindicar outros modos
tua atração simbolizava tudo
oh, estrela minha
oh, intimidade completa
onde foges minhas idéias?
poderia eu retribuir de que forma?
mesmo daqui de longe
sinto tua voz refletir
Oh suavidade que me vigora
que desperta mi’alma
lua cris[1]
onde está o meu amor?
leo durval
[1] Lua Cris. Na interpretação de Tom Jobim: o eclipse.
ilimitei minhas palpitações
sem reivindicar outros modos
tua atração simbolizava tudo
oh, estrela minha
oh, intimidade completa
onde foges minhas idéias?
poderia eu retribuir de que forma?
mesmo daqui de longe
sinto tua voz refletir
Oh suavidade que me vigora
que desperta mi’alma
lua cris[1]
onde está o meu amor?
leo durval
[1] Lua Cris. Na interpretação de Tom Jobim: o eclipse.
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
Conversações
Reformei idéias infortúnios
sujeitadas a transformações
tal conversão viabilizou outros sentimentos
em verbos sentimentais
algumas coisas:
idealizadas
Por fim:
julguei os erros.
leo durval
sujeitadas a transformações
tal conversão viabilizou outros sentimentos
em verbos sentimentais
algumas coisas:
idealizadas
Por fim:
julguei os erros.
leo durval
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Opinado
Recolho suspiros
apenas timidamente
pela manhã
pela madrugada adormecida
sonhando alguma coisa
na intima vontade
Com o juízo fértil
animo meu pensar
amistoso por um desejo
opinado pela voz do anjo.
leo durval
apenas timidamente
pela manhã
pela madrugada adormecida
sonhando alguma coisa
na intima vontade
Com o juízo fértil
animo meu pensar
amistoso por um desejo
opinado pela voz do anjo.
leo durval
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Clarisse lispector
Menina estrangeira brasileira
mulher de ternura e trajectória
imortal poetisa de nossos tempos
reveladora de laços familiares
desperta outros poetas
A Maçã no Escuro jamais escondida
Domesticadas palavras suas
Perto do coração selvagem então fulguras
dentro de nós saudades sempre terna
consciências devidas na razão
Clarisse "Suplemento Cultural"
em Recife passaste tua infância
pelo Rio migraste com a paternal presença
no Brasil seis um ícone
em meio a vida
que dedicaste aos teus versos.
leo durval
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Poema
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
A Procura de Uma Divindade Feminina
Onde mais encontro?
onde és tal vista que tanto desejo?
uma divindade pagã que me inspira
uma deusa que imagino
verdade cativante
alguma coisa acentuada
uma flor de cor inominada
uma flagrância indescritível
apenas um fato
um olhar que me desnorteia
Trago assim minhas palavras
que tanto busco para te compor
um verso simples a ti levar
como brisas na calma paz
enquanto a ti trazia meu beijo
Onde mais posso profetizar?
onde vem este sentimento?
talvez este desejo já existia
um intimo verso a oferecer
onde a alma solicita argumentos
em meio a beleza que te cerca
te levo meu tempo a terminar
a dissolver esta verdadeira palavra.
leo durval
onde és tal vista que tanto desejo?
uma divindade pagã que me inspira
uma deusa que imagino
verdade cativante
alguma coisa acentuada
uma flor de cor inominada
uma flagrância indescritível
apenas um fato
um olhar que me desnorteia
Trago assim minhas palavras
que tanto busco para te compor
um verso simples a ti levar
como brisas na calma paz
enquanto a ti trazia meu beijo
Onde mais posso profetizar?
onde vem este sentimento?
talvez este desejo já existia
um intimo verso a oferecer
onde a alma solicita argumentos
em meio a beleza que te cerca
te levo meu tempo a terminar
a dissolver esta verdadeira palavra.
leo durval
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Vento Mensageiro
Em um tempo que não se conta,
Andarilho estava eu.
Conflitante por uma parte,
Pelo modo que me despertava.
Pois distorcido e embaraçoso tentaria.
Contestável...
Não fragmentado...
O vento que soprava em meu ouvido,
Contava-me paciente tua história.
Pelo que estava eu confuso,
Logo despertei harmonioso.
Em sons agudos...
Ninféticos...
Por quem eu esperava na hora véspera chegou,
Marcado naquele tempo,
Escutei a canção que tu ensinaste,
Foi o vento que me disse.
Escutei você chegar.
Tua voz,
Reflexo meu...
O amado despertou.
leo durval
Andarilho estava eu.
Conflitante por uma parte,
Pelo modo que me despertava.
Pois distorcido e embaraçoso tentaria.
Contestável...
Não fragmentado...
O vento que soprava em meu ouvido,
Contava-me paciente tua história.
Pelo que estava eu confuso,
Logo despertei harmonioso.
Em sons agudos...
Ninféticos...
Por quem eu esperava na hora véspera chegou,
Marcado naquele tempo,
Escutei a canção que tu ensinaste,
Foi o vento que me disse.
Escutei você chegar.
Tua voz,
Reflexo meu...
O amado despertou.
leo durval
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Pensamento
Oh Pensamento desperta
aponta ao intimo argumento
na virtuosa memória
sobreposta em versos cativantes
Rompe a mais cautelosa notoriedade
vive em nós como bons conselhos
no que mais benéfica verdade
envolvida no brilho revivente
em meio a questões resolvidas
Oh pensamento ancora
na mais firme oração
escuta a canção da racionalidade
aquela que permeia a alma
onde os heróis se curvam
onde os poetas se domam
onde os gênios choram
em vão serias as palavras
que despertam vidas.
leo durval
aponta ao intimo argumento
na virtuosa memória
sobreposta em versos cativantes
Rompe a mais cautelosa notoriedade
vive em nós como bons conselhos
no que mais benéfica verdade
envolvida no brilho revivente
em meio a questões resolvidas
Oh pensamento ancora
na mais firme oração
escuta a canção da racionalidade
aquela que permeia a alma
onde os heróis se curvam
onde os poetas se domam
onde os gênios choram
em vão serias as palavras
que despertam vidas.
leo durval
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Os Silêncios
Em presença de um silêncio
Revigoro sons trajetados
Imagináveis pelo acaso
Por visões líricas
Articuladas sutilmente.
Revivo momentos oportunos
Exorcizo o ócio irracional
Versificados em sinais
Pelos modos despercebidos
Em vista de razões
Amorosas canções traduzidas
Suspiro versos harmoniosos.
Sem lamentos impertinentes
Adormeço acordado
Pensamentos...
Ludibriado palavras.
Em silêncio presencio
As buscas imanentes
Vinculadas ao transcendente
A meditação projetada
Plenificadas em instantes
Num Cântico composto pelo ar.
Materializo vontades
Interajo noções afetivas
Paraliso privilégios
Perto de mim:
Averiguo meus sentidos
Orquestro o meu pensar.
Em baixo do Baobá
Na sombra do silêncio
No momento do instante
Respirando o perfume
Pelas flores ao redor
Na sintonia natural
Qual sombra centenárias.
Deleitado sob a grama
Inspirado no diálogo
Relembrei os pensadores
Meiêticas reveladas.
Plantei sinais esperançosos
Motivado por noções
Irrigado em leves colóquios
Descansado...
Viajante pelo tempo
Retorno em meu prazer
Despertado no meu verso
Inspirado pelo vôo dos pássaros.
Pelos mundos imaginados
Transcrevo em minha memória
Ações universais
Vozes de temperança.
Em meu silêncio
Exploro as emoções contraídas
Visualizo ternos horizontes
Pelas vistas...
Cortejadas em espaços.
Transmiti em um amor
Pelos nomes que achei
Chamados por ela
Um sentimento trabalhado.
Senti em silêncio
O sonho em mim existente
Pelos atos...
Sem restrições...
Revividos sentimentalmente
Animados no ego.
Reservado eu busquei
Preservado constantemente
Entronizado fiquei
Na existência...
Morada da alma.
Entrei no meu íntimo
Guiado pela paixão
Aconselhado notoriamente
Caçado em local.
Existi naquela história
Ocultado no olhar
Perdoado...
Aberto a novas maneiras
Mistificado pela contemporaneidade
Um vício:
Pelo fato.
Imaginei minha versão
Lamentado nunca mais.
Pelos limites
Priorizei ramificações livres
Escondidos...
Na profunda evasão.
Pela contemplação
Avistei por entre limiares
O extremo notado
Sem detalhes
Futuros conselhos.
Confortei os maus desejos
Pluralizei recados
Vestígios...
Dirigidas vontades
Marcadas.
Maximizei mudanças
Ampliei verdades.
Não desviei em silêncio
Transladando-me em algo
Vastos pensares
Espelhado conhecido a mim mesmo
Sem adversos.
Surgiram outras composições
Totais exigências
Longadoros argumentos
Et cetera...
Comigo sem transtornos
Contrapondo obscuridades.
Últimos detalhes
Simples gostos provenientes
Gesticulados em mente
Pré-estabelecidos
Alguma força estranha
Coisas que são
Estive na vontade.
Despertei temporalmente
Pelas vozes longínquas
Pela tarde
Em fim alcancei
A mais presente reflexão
No silêncio em mim
Verificado oriundamente.
leo durval
Revigoro sons trajetados
Imagináveis pelo acaso
Por visões líricas
Articuladas sutilmente.
Revivo momentos oportunos
Exorcizo o ócio irracional
Versificados em sinais
Pelos modos despercebidos
Em vista de razões
Amorosas canções traduzidas
Suspiro versos harmoniosos.
Sem lamentos impertinentes
Adormeço acordado
Pensamentos...
Ludibriado palavras.
Em silêncio presencio
As buscas imanentes
Vinculadas ao transcendente
A meditação projetada
Plenificadas em instantes
Num Cântico composto pelo ar.
Materializo vontades
Interajo noções afetivas
Paraliso privilégios
Perto de mim:
Averiguo meus sentidos
Orquestro o meu pensar.
Em baixo do Baobá
Na sombra do silêncio
No momento do instante
Respirando o perfume
Pelas flores ao redor
Na sintonia natural
Qual sombra centenárias.
Deleitado sob a grama
Inspirado no diálogo
Relembrei os pensadores
Meiêticas reveladas.
Plantei sinais esperançosos
Motivado por noções
Irrigado em leves colóquios
Descansado...
Viajante pelo tempo
Retorno em meu prazer
Despertado no meu verso
Inspirado pelo vôo dos pássaros.
Pelos mundos imaginados
Transcrevo em minha memória
Ações universais
Vozes de temperança.
Em meu silêncio
Exploro as emoções contraídas
Visualizo ternos horizontes
Pelas vistas...
Cortejadas em espaços.
Transmiti em um amor
Pelos nomes que achei
Chamados por ela
Um sentimento trabalhado.
Senti em silêncio
O sonho em mim existente
Pelos atos...
Sem restrições...
Revividos sentimentalmente
Animados no ego.
Reservado eu busquei
Preservado constantemente
Entronizado fiquei
Na existência...
Morada da alma.
Entrei no meu íntimo
Guiado pela paixão
Aconselhado notoriamente
Caçado em local.
Existi naquela história
Ocultado no olhar
Perdoado...
Aberto a novas maneiras
Mistificado pela contemporaneidade
Um vício:
Pelo fato.
Imaginei minha versão
Lamentado nunca mais.
Pelos limites
Priorizei ramificações livres
Escondidos...
Na profunda evasão.
Pela contemplação
Avistei por entre limiares
O extremo notado
Sem detalhes
Futuros conselhos.
Confortei os maus desejos
Pluralizei recados
Vestígios...
Dirigidas vontades
Marcadas.
Maximizei mudanças
Ampliei verdades.
Não desviei em silêncio
Transladando-me em algo
Vastos pensares
Espelhado conhecido a mim mesmo
Sem adversos.
Surgiram outras composições
Totais exigências
Longadoros argumentos
Et cetera...
Comigo sem transtornos
Contrapondo obscuridades.
Últimos detalhes
Simples gostos provenientes
Gesticulados em mente
Pré-estabelecidos
Alguma força estranha
Coisas que são
Estive na vontade.
Despertei temporalmente
Pelas vozes longínquas
Pela tarde
Em fim alcancei
A mais presente reflexão
No silêncio em mim
Verificado oriundamente.
leo durval
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Adormecido
Ultrapassando por entre sonhos
noites sem fim
mares a vencer
conquistas a realizar
Abundantes eram os prazeres
notáveis por mim
Retratei lembranças esquecidas
tornei-me um andarilho
vivi momentos não ali
eu estava apenas sonhando.
leo durval
noites sem fim
mares a vencer
conquistas a realizar
Abundantes eram os prazeres
notáveis por mim
Retratei lembranças esquecidas
tornei-me um andarilho
vivi momentos não ali
eu estava apenas sonhando.
leo durval
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Incentivado
Levo em detalhes
uma construção
talvez sigo meu intimo
onde ha de vir
uma verdade
Provocando contradições
não encontro tal aversão
esta construção de intuitos
remete palavras como preces
preso a um intuito
almejo vontades
apenas algumas
Reviro palavreados
investigo locuções
o que encontro
é apenas uma palavra:
o amor.
leo durval
uma construção
talvez sigo meu intimo
onde ha de vir
uma verdade
Provocando contradições
não encontro tal aversão
esta construção de intuitos
remete palavras como preces
preso a um intuito
almejo vontades
apenas algumas
Reviro palavreados
investigo locuções
o que encontro
é apenas uma palavra:
o amor.
leo durval
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Imaginário
Sem ser inventado
imaginei uma questão
certa
har-
-mo-
-ni-
-a
um tempo oportuno
Prezenciei um certo afeto
algo buscado
imaginado
desde sempre
Busquei o que precisava
vistas colocadas
um sentimento verdadeiro
progetado naquele instante
[...]
Almejei aquele imaginário
sem erros
sem omissões
o acaso encontrado
leo durval
imaginei uma questão
certa
har-
-mo-
-ni-
-a
um tempo oportuno
Prezenciei um certo afeto
algo buscado
imaginado
desde sempre
Busquei o que precisava
vistas colocadas
um sentimento verdadeiro
progetado naquele instante
[...]
Almejei aquele imaginário
sem erros
sem omissões
o acaso encontrado
leo durval
Linhas em Ortografías
Em algumas virtuosas linhas:
Contornei.
Lúcidas palavras,
Inspirações.
Em uma pétala,
Em um papel em branco.
Fulgurantes palavreados,
Ortografias.
Em um contexto esplendente,
Numa magistral verificação,
Apenas umas palavras,
Um simples desejo.
Um modo
que suscitei para ti.
leo durval
Contornei.
Lúcidas palavras,
Inspirações.
Em uma pétala,
Em um papel em branco.
Fulgurantes palavreados,
Ortografias.
Em um contexto esplendente,
Numa magistral verificação,
Apenas umas palavras,
Um simples desejo.
Um modo
que suscitei para ti.
leo durval
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
Momento que busco
Vivo em procuras
de um momento certo;
assim, transladando-me
fora de mim
a buscar
este momento...
Tal tempo que busco
é de expor:
uma poesia.
leo durval
de um momento certo;
assim, transladando-me
fora de mim
a buscar
este momento...
Tal tempo que busco
é de expor:
uma poesia.
leo durval
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Desejo
Despertado em um desejo
desde antes despercebido
voltado a um só pensamento
oriundo de uma vocação;
em versos...
em vontades
apenas um desprendimento
Procuro não sei onde
encontrar apegar mais a este desejo
talvez já estava entranhado
quando imagino algo despertado
vivido neste sentimento
Trago assim em mim
uma enorme firmeza de quem sois
esta lacuna a preencher;
mas, este apego é inevitável.
leo durval
desde antes despercebido
voltado a um só pensamento
oriundo de uma vocação;
em versos...
em vontades
apenas um desprendimento
Procuro não sei onde
encontrar apegar mais a este desejo
talvez já estava entranhado
quando imagino algo despertado
vivido neste sentimento
Trago assim em mim
uma enorme firmeza de quem sois
esta lacuna a preencher;
mas, este apego é inevitável.
leo durval
terça-feira, 28 de outubro de 2008
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Intenções
Sigo minha intuição
revelo as esperanças sentidas
um segmento
certamente uma vontade
busco alguma coisa que desejei
nas linhas gerais da vida
em muitas partes:
já me encontrei;
seguidas as metas já não perdidas
vou direto ao teu encontro
feliz como um filho ao rever a mãe;
localizado pelas intenções mais firmes;
assegurado pelo bem que me fazes.
leo durval
revelo as esperanças sentidas
um segmento
certamente uma vontade
busco alguma coisa que desejei
nas linhas gerais da vida
em muitas partes:
já me encontrei;
seguidas as metas já não perdidas
vou direto ao teu encontro
feliz como um filho ao rever a mãe;
localizado pelas intenções mais firmes;
assegurado pelo bem que me fazes.
leo durval
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Flor
Vou em busca daquela flor
verbalizada ternamente
tão bela
cintilante
bem a vista dos olhos percebidos
em verdade
tal encanto que a vislumbra
revela outros versos
silenciou minha fala
produziu assim...
algo
uma coisa de ternura
isso mesmo aconteceu...
sempre viva
guardo esta flor
qual vertigem de estímulos
fra-
-gi-
-li-
-za-
-da
onde mais?
onde és?
onde vi este flor?
leo durval
verbalizada ternamente
tão bela
cintilante
bem a vista dos olhos percebidos
em verdade
tal encanto que a vislumbra
revela outros versos
silenciou minha fala
produziu assim...
algo
uma coisa de ternura
isso mesmo aconteceu...
sempre viva
guardo esta flor
qual vertigem de estímulos
fra-
-gi-
-li-
-za-
-da
onde mais?
onde és?
onde vi este flor?
leo durval
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Perfume Feminino
Observei uma flor
em meio a perfumes
algo feminino
criado...
escondido por traz
de um espinho:
concentrado.
leo durval
em meio a perfumes
algo feminino
criado...
escondido por traz
de um espinho:
concentrado.
leo durval
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Tereza de Jesus
Pelos jasmins floridos
perfumado em poemas
existe algo espirituoso
encontrado pelos Carmelos
Tereza de Jesus
indigna serva
digna lembrança não esquecida
o tempo sem dês-construção
entre rosários e cânticos ao amado
Tereza:
tua luz Deus conosco
preserva em nós tua espirituosa paz
vem a nós ao amado.
leo durval
perfumado em poemas
existe algo espirituoso
encontrado pelos Carmelos
Tereza de Jesus
indigna serva
digna lembrança não esquecida
o tempo sem dês-construção
entre rosários e cânticos ao amado
Tereza:
tua luz Deus conosco
preserva em nós tua espirituosa paz
vem a nós ao amado.
leo durval
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Saindo de Mim
Saio por ai pensando
pelas calçadas da vida que medito
ao sol que antecipa a noite
pela troca de vista tão natural
penso ali
penso...
Ao andar tão silenciosamente
envolvido pelo que ali pensava
notava em mim
um verdadeiro encontro
talvez previsto por mim
Logo ali
encontro o que desejei
era ela
ela mesmo
a causa de minha emoção.
leo durval
pelas calçadas da vida que medito
ao sol que antecipa a noite
pela troca de vista tão natural
penso ali
penso...
Ao andar tão silenciosamente
envolvido pelo que ali pensava
notava em mim
um verdadeiro encontro
talvez previsto por mim
Logo ali
encontro o que desejei
era ela
ela mesmo
a causa de minha emoção.
leo durval
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Minha busca
Repenso idéias
frases repentinas
de vez por outra
novos fins a cumprir
Escuto em meu intimo;
guiado pelo sentimento mais que sutil
verbalizado aos próximos proveitos
modificado quase sempre
pelos privilégios que consegui
Ali, bem ali
avistei a mais lírica paisagem;
tão só, tal alguém
que escrevo estes versos.
leo durval
frases repentinas
de vez por outra
novos fins a cumprir
Escuto em meu intimo;
guiado pelo sentimento mais que sutil
verbalizado aos próximos proveitos
modificado quase sempre
pelos privilégios que consegui
Ali, bem ali
avistei a mais lírica paisagem;
tão só, tal alguém
que escrevo estes versos.
leo durval
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Um Sabor
Senti um paladar
açucarado sabor
num saber
prazeroso [...]
Quão bom foi aquilo
modo em igual
entre
tantos gostos
um reconhecido
magistral virtude
Busco não sei
por onde?
inicio!
experiência fixa.
leo durval
açucarado sabor
num saber
prazeroso [...]
Quão bom foi aquilo
modo em igual
entre
tantos gostos
um reconhecido
magistral virtude
Busco não sei
por onde?
inicio!
experiência fixa.
leo durval
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
Cópias
Copiei palavras pelo ar,
Como cópula em sentidos mais gasosos.
Afáveis num conjunto buscado,
Inebriado pelo o que me assediava.
Entendi o que copiava,
Escrevi o que se passava.
Eram atributos louváveis,
Atados em que se ouviria.
Cautelosas aspirações.
Supliquei seus belos sons,
Expiei a minha memória,
Eximi as contrarias ações.
Ortografei o que se passava.
leo durval
Como cópula em sentidos mais gasosos.
Afáveis num conjunto buscado,
Inebriado pelo o que me assediava.
Entendi o que copiava,
Escrevi o que se passava.
Eram atributos louváveis,
Atados em que se ouviria.
Cautelosas aspirações.
Supliquei seus belos sons,
Expiei a minha memória,
Eximi as contrarias ações.
Ortografei o que se passava.
leo durval
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Descrição
Como escrever algo a ti?
se sois estas inspiração
se sois a causa que medito
Não sei se for necessário;
necessário realmente é
compor poemas absolutos:
descrever algo que em ti observo:
algo vulgarmente estabelecido;
como observar tua beleza?
verdadeira beleza interior...
se sois estas inspiração
se sois a causa que medito
Não sei se for necessário;
necessário realmente é
compor poemas absolutos:
descrever algo que em ti observo:
algo vulgarmente estabelecido;
como observar tua beleza?
verdadeira beleza interior...
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Problemas
Se na existência humana
existem problemas;
para que pensar em algo irresoluto?
somos cercados por soluções
se buscamos problemas
haverá sempre uma sobresaida...
Pelos vínculos que se buscam
ouçamos os bons conselhos;
se são corruptíveis,
devemos discernir e ir além
Problemas
tantos problemas:
mal necessário
que fazemos buscar o bem.
leo durval
existem problemas;
para que pensar em algo irresoluto?
somos cercados por soluções
se buscamos problemas
haverá sempre uma sobresaida...
Pelos vínculos que se buscam
ouçamos os bons conselhos;
se são corruptíveis,
devemos discernir e ir além
Problemas
tantos problemas:
mal necessário
que fazemos buscar o bem.
leo durval
sexta-feira, 26 de setembro de 2008
Pensante
Penso no óbvio
penso no que penso
cortejo valores
mantenho a inquietude
a nobreza de uma feição
alguma coisa penso...
Deste jeito,
vivo em esperanças
na busca de que mantenho;
sem vacilações
sem más projeções
Penso assim
assim devo pensar
soletrando meus sonhos
vivo em pensar.
leo durval
penso no que penso
cortejo valores
mantenho a inquietude
a nobreza de uma feição
alguma coisa penso...
Deste jeito,
vivo em esperanças
na busca de que mantenho;
sem vacilações
sem más projeções
Penso assim
assim devo pensar
soletrando meus sonhos
vivo em pensar.
leo durval
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Atordoado
Vieram a mim
boas intenções
no meio da noite
tão de repente;
assim, tão de repente
Escrevi num papel
em meio a noite
no que resumi;
apenas uma frase:
descobri o amor!
leo durval
boas intenções
no meio da noite
tão de repente;
assim, tão de repente
Escrevi num papel
em meio a noite
no que resumi;
apenas uma frase:
descobri o amor!
leo durval
terça-feira, 23 de setembro de 2008
A Lua que era d’Ela
Fiquei abobado
a avistar a lua
no inicio da noite
quão formosa estava
Pedi a Deus
durante a manhã
que pela noite
aquela lua resplandecesse: para ela...
Deus não recusou meu pedido
ofereci aquela lua
a quem tanto amo.
leo durval
a avistar a lua
no inicio da noite
quão formosa estava
Pedi a Deus
durante a manhã
que pela noite
aquela lua resplandecesse: para ela...
Deus não recusou meu pedido
ofereci aquela lua
a quem tanto amo.
leo durval
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Bens Amados
Quanto tempo existe
mediante tantas retinas?
ou mesmo aos que não contemplam?
chama atenção! Bondade
sempre e em todo tempo
se exala
por muitos atenciosos
que bom
que é bem vista
... por muitos que não desperdiçam...
O que fazem tantos rogos ao longo da montanha? –
Vivencias, meditações, claridades;
um bem repentino tão perto,
e como de repente
ao fim da luz
haverá esperanças
entre mentes mais puras...
Onde estão escondidos os bens?
Que se remete nas buscas?
Glória! –
vida que temos
Glória! –
de quem prospera [...]
Na mais alta inspiração
pelas telas de obras belas
o transcendente
o eminente
na eternidade transparecida
a sabedoria de quem criou
pelos versos de um sábio
proveniente necessidade:
os bens que se partilham!
Pelos tons rebuscados das rosas
o que se esconde?
talvez raros momentos
és a necessidade;
Oh, alma sensível
Oh, alma inteligível
qual cobiça que se alcança!
Silêncio! –
em meio as grandes artes
que se calem os culpados
que se calem a nós
ou proclamar sem melancolia
na virtude
Glória! –
aos bons momentos que se passam
o desejo que se busca
algo que se busca...
na mais infinita gratidão
Glória! –
aos dons que são gratuitos!
mediante tantas retinas?
ou mesmo aos que não contemplam?
chama atenção! Bondade
sempre e em todo tempo
se exala
por muitos atenciosos
que bom
que é bem vista
... por muitos que não desperdiçam...
O que fazem tantos rogos ao longo da montanha? –
Vivencias, meditações, claridades;
um bem repentino tão perto,
e como de repente
ao fim da luz
haverá esperanças
entre mentes mais puras...
Onde estão escondidos os bens?
Que se remete nas buscas?
Glória! –
vida que temos
Glória! –
de quem prospera [...]
Na mais alta inspiração
pelas telas de obras belas
o transcendente
o eminente
na eternidade transparecida
a sabedoria de quem criou
pelos versos de um sábio
proveniente necessidade:
os bens que se partilham!
Pelos tons rebuscados das rosas
o que se esconde?
talvez raros momentos
és a necessidade;
Oh, alma sensível
Oh, alma inteligível
qual cobiça que se alcança!
Silêncio! –
em meio as grandes artes
que se calem os culpados
que se calem a nós
ou proclamar sem melancolia
na virtude
Glória! –
aos bons momentos que se passam
o desejo que se busca
algo que se busca...
na mais infinita gratidão
Glória! –
aos dons que são gratuitos!
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Sonho
Exaltado por um propósito
ao teu encontro enfim fui;
numa madrugada fria
aquecia-me em teus braços
- era ela! Exclamei.
estavas ali;
naquele lugar;
a me esperar ...
Quão inebriante foi
o nosso destino;
subjugado em puros pensamentos
Era madrugada:
o sol pela aurora estava por presenciar
tão belo cenário voltado a nós
nossas vozes se calaram
apenas um sentido voluntivo
permeava aquele instante
aquele abraço que dávamos
Oh, tão sutil
eram nossas fragrâncias
maneiras que adentrava em verdades;
as buscas se encontravam
[...]
Levaste-me ao teu leito:
você se envaidecera;
e em meu intimo,
meu olhar fitava em ti ...
Oh, tão pretensiosos fomos;
sem intimas estranhezas;
nossos íntimos se encontravam ...
não mais deflagrados
nossos corpos se encontravam;
sem medo
sem exceções
numa total reciprocidade.
leo durval
ao teu encontro enfim fui;
numa madrugada fria
aquecia-me em teus braços
- era ela! Exclamei.
estavas ali;
naquele lugar;
a me esperar ...
Quão inebriante foi
o nosso destino;
subjugado em puros pensamentos
Era madrugada:
o sol pela aurora estava por presenciar
tão belo cenário voltado a nós
nossas vozes se calaram
apenas um sentido voluntivo
permeava aquele instante
aquele abraço que dávamos
Oh, tão sutil
eram nossas fragrâncias
maneiras que adentrava em verdades;
as buscas se encontravam
[...]
Levaste-me ao teu leito:
você se envaidecera;
e em meu intimo,
meu olhar fitava em ti ...
Oh, tão pretensiosos fomos;
sem intimas estranhezas;
nossos íntimos se encontravam ...
não mais deflagrados
nossos corpos se encontravam;
sem medo
sem exceções
numa total reciprocidade.
leo durval
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Eu Li
Em ti
enxergo uma rosa;
talvez comestível
só sei que exala um perfume;
suave flagrância
sem explicação
Eli mostrei
Eli notei
Eli senti
Busquei palavras
apenas sonho;
provocações.
leo durval
enxergo uma rosa;
talvez comestível
só sei que exala um perfume;
suave flagrância
sem explicação
Eli mostrei
Eli notei
Eli senti
Busquei palavras
apenas sonho;
provocações.
leo durval
A Ti
Faço-te um verso
não um simples verso
algo além da imaginação
de tão longe buscado:
um silêncio;
um sentimento...
Sem soltas palavras
uma atração;
pelo que te chamo
:teu nome
pelo escuro
pelo nascer do sol
na manhã
que a mim emociona
ao olhar onde tu estais
escuto teus sussuros
Sendo assim!
vivo sem viver
esqueço quem sou
ao contemplar
a tua luz
os teus olhosq
ue tanto quero.
leo durval
não um simples verso
algo além da imaginação
de tão longe buscado:
um silêncio;
um sentimento...
Sem soltas palavras
uma atração;
pelo que te chamo
:teu nome
pelo escuro
pelo nascer do sol
na manhã
que a mim emociona
ao olhar onde tu estais
escuto teus sussuros
Sendo assim!
vivo sem viver
esqueço quem sou
ao contemplar
a tua luz
os teus olhosq
ue tanto quero.
leo durval
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Alguma Canção
Fico a imaginar
uma simples canção!
como seria?
certamente deveria chamar-me
a atenção [...]
Eu fecharia os olhos
meus ouvidos serenamente
ecoavam projeções
tão belas
tão mansas.
leo durval
uma simples canção!
como seria?
certamente deveria chamar-me
a atenção [...]
Eu fecharia os olhos
meus ouvidos serenamente
ecoavam projeções
tão belas
tão mansas.
leo durval
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
A Poesia
a
poesia vislumbra
promete
atrai sentimentos
desperta prazeres
imortalizaa palavra
a
poesia sonhanos
faz sonhar
inspira
outras canções
norteia em
momentos oportunos
fragiliza
ramifica corações
a
poesia renasce
progride o compositor
glorifica o ser traduz...
fervea alma
a
poesia
é múltipla
unificadora aspira
proezas
trava gargantas
reluz emoções
a
poesia
é simples
complicada
entristece alguns
repete vícios
enaltece muitos
a
poesia
é primitiva
é antigat
ransparece o Medieval
é moderna
resiste a contemporaneidade
à
poesia é hoje;
amanhã...
leo durval
poesia vislumbra
promete
atrai sentimentos
desperta prazeres
imortalizaa palavra
a
poesia sonhanos
faz sonhar
inspira
outras canções
norteia em
momentos oportunos
fragiliza
ramifica corações
a
poesia renasce
progride o compositor
glorifica o ser traduz...
fervea alma
a
poesia
é múltipla
unificadora aspira
proezas
trava gargantas
reluz emoções
a
poesia
é simples
complicada
entristece alguns
repete vícios
enaltece muitos
a
poesia
é primitiva
é antigat
ransparece o Medieval
é moderna
resiste a contemporaneidade
à
poesia é hoje;
amanhã...
leo durval
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Pensamentos Sonhados
Meus olhos lacrimam
em meditar
num amor
Bons momentos
que tive
transpirados...
ouvidos...
respirados...
Sonhos que tive
presença tua
Ali
estive
Ali
amei.
em meditar
num amor
Bons momentos
que tive
transpirados...
ouvidos...
respirados...
Sonhos que tive
presença tua
Ali
estive
Ali
amei.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
A Canção que eu Ouvia
Os cantos que
ouvi
pelos tempos passados
me relembram
os sonhos
de
moleque
de
uma mente
que era quase mitológica
com noção
do
que
se
passava
Ouvidos novamente
quase choro
medito
quão bom era
as
canções
as
músicas
que ou ouvia
porém
nunca se acabou
a
essência
a
ontologia
a
sua verdade.
leo durval
ouvi
pelos tempos passados
me relembram
os sonhos
de
moleque
de
uma mente
que era quase mitológica
com noção
do
que
se
passava
Ouvidos novamente
quase choro
medito
quão bom era
as
canções
as
músicas
que ou ouvia
porém
nunca se acabou
a
essência
a
ontologia
a
sua verdade.
leo durval
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Sem Titulo
O que siginifica
um coração fragmentado?
talvês doado por
algom que já se sabia;
aprisionado sem querer;
cego em sentidos
O veneno
tal nome que se pode
chamar: amor;
sem voltas
idas
paralisa versos
promove sensações
cega o indivíduo
Nem as mas pontudas flexas
chega a doer no que
dis respeito ao amor
Ele cega
ele surda;
paralisa
infelizmente o amor
também é assim!
leo durval
um coração fragmentado?
talvês doado por
algom que já se sabia;
aprisionado sem querer;
cego em sentidos
O veneno
tal nome que se pode
chamar: amor;
sem voltas
idas
paralisa versos
promove sensações
cega o indivíduo
Nem as mas pontudas flexas
chega a doer no que
dis respeito ao amor
Ele cega
ele surda;
paralisa
infelizmente o amor
também é assim!
leo durval
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Para ti
Senti mesmo a distância
o aroma retido
algo entre as rosas
reconhecido
que me foi revelado
Sem mais restrições
sem a distância
sem interrupções
algo feminino notado
bem perto
sujeito a finalidades
Sem mais saudade
sem repressões
sem angustia
notei seguramente
que tu vinhas
saindo do mar
Um sonho talvês
levado a sério
vida conjunta;
sem oposição;
tudo perfeito.
leo durval
o aroma retido
algo entre as rosas
reconhecido
que me foi revelado
Sem mais restrições
sem a distância
sem interrupções
algo feminino notado
bem perto
sujeito a finalidades
Sem mais saudade
sem repressões
sem angustia
notei seguramente
que tu vinhas
saindo do mar
Um sonho talvês
levado a sério
vida conjunta;
sem oposição;
tudo perfeito.
leo durval
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Melopéia
Nas abluções das
melodias
ouvi meditando
as metáforas
os paradoxos
algo que aliava as
simplificações
Entre as partituras
nas vésperas do encantamento;
o que mais?
as vistas
em pétalas amarelas
nas tonalidades percebidas
Sintéticas palavras
regradas pelo sentimento;
trazidas;
bem amadas
tais regras estabelecidas
rompem paisagens
fuguradas em questões
jogadas ao vento
vividas em inspirações musicais.
leo durval
melodias
ouvi meditando
as metáforas
os paradoxos
algo que aliava as
simplificações
Entre as partituras
nas vésperas do encantamento;
o que mais?
as vistas
em pétalas amarelas
nas tonalidades percebidas
Sintéticas palavras
regradas pelo sentimento;
trazidas;
bem amadas
tais regras estabelecidas
rompem paisagens
fuguradas em questões
jogadas ao vento
vividas em inspirações musicais.
leo durval
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Contratempo
Numa busca
previ contratempos
sem causas
sem exalâncias
Contei sem tempo
a minha noção
a nossa noção
em que estivemos
tão perto
tão junto
[...]
Preferi mistificar
a minha razão;
pois eram sóbrias
aquele instante
tão aproveitado.
leo durval
previ contratempos
sem causas
sem exalâncias
Contei sem tempo
a minha noção
a nossa noção
em que estivemos
tão perto
tão junto
[...]
Preferi mistificar
a minha razão;
pois eram sóbrias
aquele instante
tão aproveitado.
leo durval
quinta-feira, 31 de julho de 2008
Sem Regras
Em um caloroso instante
senti um valor presente
sem contratempo em vista
prolonguei em não falar
as frases que
escolhi sem in-
-co-
-gi-
-ta-
-veis regras
projetei em advento
[...]
Na alusão destas
frases;
alienei as concordâncias
[...]
Nas linhas curtas
de um verso
na proteção de uma vida
ao abrigo afetivo
no cuidado escondido:
Fundamento estabelecido.
Leo Durval
senti um valor presente
sem contratempo em vista
prolonguei em não falar
as frases que
escolhi sem in-
-co-
-gi-
-ta-
-veis regras
projetei em advento
[...]
Na alusão destas
frases;
alienei as concordâncias
[...]
Nas linhas curtas
de um verso
na proteção de uma vida
ao abrigo afetivo
no cuidado escondido:
Fundamento estabelecido.
Leo Durval
terça-feira, 29 de julho de 2008
Epanáfora
Acordei em
meus escritos
acordei em ti pensando
acordei em
tua voz
acordado sem estranheza...
Moldei meu sentimento
aos moldes
do teu amor;
moldados a sua conhecidência;
enfim estive nos moldes
de uma sutileza.
leo durval
meus escritos
acordei em ti pensando
acordei em
tua voz
acordado sem estranheza...
Moldei meu sentimento
aos moldes
do teu amor;
moldados a sua conhecidência;
enfim estive nos moldes
de uma sutileza.
leo durval
segunda-feira, 28 de julho de 2008
Frutos
As causas
omissas sem verdades
não se formam
não compensam
habituam fragilmente
Na descoberta da seriedade
há junções
cumplicidades
relevâncias
colocadas em esteios
guardadas nem sempre
Bem mais tarde
a alegria
a satisfação
naquilo que bem plantamos
um belo fruto
de gratidão
tão bem colhido.
leo durval
omissas sem verdades
não se formam
não compensam
habituam fragilmente
Na descoberta da seriedade
há junções
cumplicidades
relevâncias
colocadas em esteios
guardadas nem sempre
Bem mais tarde
a alegria
a satisfação
naquilo que bem plantamos
um belo fruto
de gratidão
tão bem colhido.
leo durval
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Perguntas
À noite clareada
alumiava a ladeira
onde
estiveste?
onde
estais?
Pelos sobrados
onde
te achei?
caminhante?
eu estava
estávamos nós.
Duas mãos
se encontraram
dois pensamentos
se uniram
transpirados...
olhos fechados
onde
estamos?
alumiava a ladeira
onde
estiveste?
onde
estais?
Pelos sobrados
onde
te achei?
caminhante?
eu estava
estávamos nós.
Duas mãos
se encontraram
dois pensamentos
se uniram
transpirados...
olhos fechados
onde
estamos?
segunda-feira, 21 de julho de 2008
A Promessa
Reservei minhas frases
que calculava
pelos
dias
no presente
para o
momento
[...]
Livre espontaneidade
na presença
na promessa
que
te fiz.
leo durval
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Alguns
Em algo simples
projetados valores
reflexões
pensamentos que
virtuam
um
acalanto
Pelos perenes momentos
os detalhes
votados em versões
plausíveis
um momento
Pelos passares
um
amor
um relato,
desejo transformado:
apenas um encontro.
leo durval
projetados valores
reflexões
pensamentos que
virtuam
um
acalanto
Pelos perenes momentos
os detalhes
votados em versões
plausíveis
um momento
Pelos passares
um
amor
um relato,
desejo transformado:
apenas um encontro.
leo durval
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Memórias
Memórias no
tempo
memórias no
talento
tantas memórias
outras vezes
tornam-se
memórias
Ternas habilidades
rústicas em vias
[memórias]
máximas precisas
áquelas que se c
ontam
vias memórias
rosas
chuvas
versões
nas memórias
vivi outras
contive em constâncias.
leo durval
tempo
memórias no
talento
tantas memórias
outras vezes
tornam-se
memórias
Ternas habilidades
rústicas em vias
[memórias]
máximas precisas
áquelas que se c
ontam
vias memórias
rosas
chuvas
versões
nas memórias
vivi outras
contive em constâncias.
leo durval
terça-feira, 15 de julho de 2008
Passagens a Beira do Rio
Inspirado pelo Rio Capibaribe
Repousando ali sentado a beira,
Deleitado ao chão perto do rio.
Águas insondáveis,
Olhos por entrelinhas,
Sentidos alcançados.
Vertentes...
Observantes...
Vinha em meu pensamento,
Imagens ternas de outrora,
Contos vividos.
Amáveis e falaciosos,
Contagiados intimamente
Escutava intimamente canções,
Orquestrado pelo som das águas,
Líricas e silhuetas harmoniosas.
Corrediças e inconfundíveis.
Ludibriei aquele incansável soneto,
Inventado desde antes,
Passagens de estações,
Infindável nos últimos pensamentos.
Esteve ali Heráclito,
Não o mesmo.
Rio de ilusões,
Copioso...
Deleitado ao chão perto do rio.
Águas insondáveis,
Olhos por entrelinhas,
Sentidos alcançados.
Vertentes...
Observantes...
Vinha em meu pensamento,
Imagens ternas de outrora,
Contos vividos.
Amáveis e falaciosos,
Contagiados intimamente
Escutava intimamente canções,
Orquestrado pelo som das águas,
Líricas e silhuetas harmoniosas.
Corrediças e inconfundíveis.
Ludibriei aquele incansável soneto,
Inventado desde antes,
Passagens de estações,
Infindável nos últimos pensamentos.
Esteve ali Heráclito,
Não o mesmo.
Rio de ilusões,
Copioso...
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