sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Plantações

Semeei algumas porções
de pensamentos benfazejos
práticas de felicidade
fertilizadas com vigores
irrigadas por águas de mansidão

Os brotos germinaram
cresciam em amorosos tempos
iluminados pela esperança
bem tratadas em calmaria

Foram colhidos no tempo certo
os conhecimentos de boas ações
em humildes inspirações
inabaláveis:
Um pomar.

leo durval

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Manhã

Numa manhã
sempre revelará algo
fora do eminente
algo transcendente
que bons olhos místicos observam

Sem restrições
sucede boas reverências
muito além do imaginário
algo que os seres vivos laboram.

leo durval

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Pensamento



Quando há algo a viver?
os olhos estarem vazados
a mente está despertada
músicas imagino
mesmo em seguimentos
numa praia deserta
eu já sabia meu Deus
que senso porque existo

Já meus olhos de águias
pequenino em meio a palavras
palavras estas grandiosas
bem mais do que alguém

A levesa de seus
sig-
-ni-
-fi-
-ca-
-dos
me contentam
aos pés no chão
visualizo metáforas
sem medo

Com desespero
não se resolve nada
com loucura
a mente não irá lucidar
algo bom
é saber amar
mais que pensamentos.

leo durval

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Horas Oportunas

Contei as horas provenientes
minutos em questões
nos segundos já existidos
onde se passou o novo
o velho tempo não mais

Contadas as horas provenientes
coloquei idéias precisas
sem precipitar-me no que vinha
algo explicado
algo amado
algo concreto
uma noção pré-moldada

achada as colocações
compus um canção
orquestrada em letras sentimentais.

leo durval

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

A Inspiração

Descrevi em ti
um sentimento
paralelo a mim
uma noção
não abstrata
veloz

Inspirei algo sutil
em ti
florescido
dês-rustificado
abobado
risos perenes
suspiros dados


leo durval

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Reversões

Dissolvi pensamentos abusivos
meras preensões impertinentes
coloquei argumentos breves
sem meias-palavras
simples versões

Reverti tal caso
vindas em causas
momentos previstos
perto bem como longe
dissolvi pensamentos abusivos.

leo durval

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Filosofia

Desde alguns séculos antes da Era Cristã, o gênero humano articulava suas inquietações, buscava explicação para sua existência ou mesmo, para onde poderia ir após a morte, eram inquietação pré-existidas e desta forma vários conceitos vindos da natureza e pelos deuses eram buscados as respostas para tais questionamentos. Os pré-socráticos: Tales de Mileto, Anaxágoras e Anaximandro desta forma são considerados Filósofos da Natureza, por buscar explicação através das coisas naturais. Nasce assim a Filosofia, Filos = Amor + Sofia = Sabedoria.
Após este período, nasce Sócrates em aproximadamente no ano de 470 a.C., o principal expoente da filosofia grega, após ele com a participação dos seus principais e ilustres discípulos Platão e Aristóteles, nasce a corrente de pensamento chamada Metafísica, que significa além da física; neste campo de pensamento, irá dar sentido ao estudo da existência de Deus e a imortalidade da alma.
Este período pós-socrático dará sentido aos estudos dos filósofos dos primeiros séculos da era cristã , os patristicos, como são bem conhecidos, que irão cristianizar os pensamentos de Platão sobre a imortalidade da alma, o grande expoente do pensamento platônico foi Aurélio Agostinho (Sto. Agostinho); contudo, o período da Filosofia Antiga eclodiram outros grandes nomes como, Anselmo de Alexandria, Justino, Aristides de Atenas, Gregório Nazianzeno, Basilides, Valentino, Mani, Cerinto, Marcião, Ambrosio (pai espiritual de Agostinho) e entre tantos outros, A filosofia da patrística está antes contida nos tratados dos pastores de alma, pregadores, exegetas, teólogos, apologetas que buscam antes de tudo a exposição da sua doutrina religiosa.
Filtrando estes períodos da Antiguidade, chega-se a Idade Média, onde, o pensamento ocidental dava ênfase ao Cristocentrismo – Cristo o centro de tudo – a filosofia era discípula da teologia, tais pensadores são conhecidos como os Escoláticos, onde um segundo fator da florescência da escolástica está no fortalecimento das universidades, sobretudo a de Paris. Já havia muito era essa cidade um centro científico, e mestres como Abelardo e os Vitorinos atraíam estudantes de todas as terras. O principal expoente da Filosofia Medieval foi Tomás de Aquino (Sto. Tomás de Aquino), o doutor angélico, ele cristianizou o pensamento de Aristóteles.
Chegando ao patamar pós-medieval, chega então a Filosofia Moderna, coma ascensão da ciência e o iluminismo (século das luzes); de humanismo e de imanentismo, o que é manifestado pelo seu individualismo, pelo seu estetismo, pelo seu ardente interesse pelo mundo a conquistar, dominar, gozar com meios humanos; desde modo, o homem será o centro do mundo, pensadores como Giordano Bruno, Nicolau de Cusa, Bernardino Telésio, Tomás Campanella, deram uma reviravolta ao pensamento Medieval e dando jus ao ideal moderno, contudo, René Descartes foi o principal influeinte deste periodo, chegando a Georg Wilhelm Friedrich Hegel, podemos assim dizer que a Filosofia começa em Platão e termina em Hegel.
Após o período Moderno, chegando a Filosofia Contemporânea. Filosofia do século XX trouxe uma série de desenvolvimentos contraditórios em cima da base de conhecimento e a validez de variações absolutas. Com o pensamento clássico certezas foram derrubadas, e problemas sociais, econômicos, científicos, formas novas do que é a lógica e a ética, a filosofia do século 20 era diferentemente fixa para uma série de tentativas de reformar, preservar, alterar os limites antes concebidos. Jean-Paul Sartre, a Escola de Frankfurt, Frederik Nietzshe, Richard Taylor e entre tantos outros enfatizaram este rompimento com a Metafísica; Emmanual Lévinas, trouxe em seu pensamento que a filosofia primeira não é a Metafísica e sim a Ética.
No Brasil, a filosofia hoje também é algo para ser estudado nos termos de nossos pensadores. Existem muitos pelo país a fora, mas poderíamos considerar que o principal fundador foi sem dúvida Gonçalves Magalhães, Sílvio Romero consolidou essa imagem ambígua, ao defini-lo como “um homem de meias medidas: meio clássico e meio teólogo, com pretensões a espírito moderno” (Romero, 1969: 22).Entre outros tais como José Libânio, André Martins, Marilena Chuí, Oswaldo Giacóia Jr, que expõem diversos diálogos em relação a política, âmbito social e seus diversas teses defendidas.


leo durval

Relação (poetrix)

No extremo amor
Algo bondoso
Sem maldade pré-existida.


leo durval

Simples Inspirações

O que dar atenção
o que presenciar as coisas belas
serena e bela a simplicidade das coisas
o canto de um passarinho
ou o vendo que sopra perto
autoria divina percebida

Observar as coisas simples
numa tela complexa de um sábio pintor
na veracidade vivida realmente

Onde encontrar outros versos
impossível não buscar inspiração
em meio a denotações simplificadas
precisas letras:
or-
-de-
-na-
das
revisadas pelas ascensões.

leo durval

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Divina Lembrança


Astro-noite que me inspira
traz lembranças desejantes
fora de um pensamento hostil
sem máculas projeções
intercedidas pela lembrança mais bela

Onde encontro esta divindade não longínqua?
bem perto de uma sutil oração
uma divindade sem sacrifícios
despreza holocaustos impiedosos
apenas almeja ser amada
condicionalmente em noites claras

verdadeira divindade feminina
promove a bondade que vem de ti
algo que já pré-existe no coração.

leo durval

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Desacordado

Busco em ti inspirações
para meus sonhos
para meus alentos
e simplifico meus pensamentos

Aspiro momentâneos versos
como uma criança
ao primeiro beijo
como um jovem
em perene circunstâncias
ou como um ancião
amoroso por sua amada

Desperto deste pensamento
atordoado sem angustias
embebecido pelo sono
com a vista matinal.

leo durval

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Busco Palavras


Componho versos e letras
até a madrugada
pela manhã acordo reflexivo
com as frases que procurei

Busco solicitações leves
intenções colocadas
leves colocações
vivencias almejadas
algumas ramificações

Presto atenção nas horas
ao vento em espumas
pensando em prazer
locuções sem retidões
conjuradas nas causas
revejo os pensamentos de outrora...

leo durval

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Flor

Vou em busca daquela flor
verbalizada ternamente
tão bela
cintilante
bem a vista dos olhos percebidos

Em verdade
tal encanto que a vislumbra
revela outros versos
silenciou minha fala
produziu assim...
algo
uma coisa de ternura
isso mesmo aconteceu...

Sempre viva
guardo esta flor
qual vertigem de estímulos
fra-
-gi-
-li-
-za-
-da
onde mais?
onde és?
onde vi esta flor?

leo durval