Olho a barquinha
por entre o verde mar
sem canseiras
submerso em disposições
como um cão
ao seu dono
o pescador
Em leves ventos ele sempre prossegue
para o infinito
onde o mar e o céu se tocam
onde o azul celeste e o azul marinho:
um infinito
Sempre e deseja
traz ofertas de Posseidom
ou presentes de Janaina
em são Gonçalo pela procissão
Lagostas
xareis; sardinhas;
peixe agulha cor de prata;
pelos dias de verão a verão
O pescador queimado do sol
chapéu de palha amarrado ao pescoço
vivas lembranças
histórias em miúdos
no vai-e-vem das ondas;
e Maria sempre o espera.
leo durval
Um comentário:
podemos perceber que existe um encontro entre o ceu e o mar o barquinho e o pescador. e o melhor é ter sempre alguem á esperar depois de qualquer jornada.
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