sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Filosofia

Desde alguns séculos antes da Era Cristã, o gênero humano articulava suas inquietações, buscava explicação para sua existência ou mesmo, para onde poderia ir após a morte, eram inquietação pré-existidas e desta forma vários conceitos vindos da natureza e pelos deuses eram buscados as respostas para tais questionamentos. Os pré-socráticos: Tales de Mileto, Anaxágoras e Anaximandro desta forma são considerados Filósofos da Natureza, por buscar explicação através das coisas naturais. Nasce assim a Filosofia, Filos = Amor + Sofia = Sabedoria.
Após este período, nasce Sócrates em aproximadamente no ano de 470 a.C., o principal expoente da filosofia grega, após ele com a participação dos seus principais e ilustres discípulos Platão e Aristóteles, nasce a corrente de pensamento chamada Metafísica, que significa além da física; neste campo de pensamento, irá dar sentido ao estudo da existência de Deus e a imortalidade da alma.
Este período pós-socrático dará sentido aos estudos dos filósofos dos primeiros séculos da era cristã , os patristicos, como são bem conhecidos, que irão cristianizar os pensamentos de Platão sobre a imortalidade da alma, o grande expoente do pensamento platônico foi Aurélio Agostinho (Sto. Agostinho); contudo, o período da Filosofia Antiga eclodiram outros grandes nomes como, Anselmo de Alexandria, Justino, Aristides de Atenas, Gregório Nazianzeno, Basilides, Valentino, Mani, Cerinto, Marcião, Ambrosio (pai espiritual de Agostinho) e entre tantos outros, A filosofia da patrística está antes contida nos tratados dos pastores de alma, pregadores, exegetas, teólogos, apologetas que buscam antes de tudo a exposição da sua doutrina religiosa.
Filtrando estes períodos da Antiguidade, chega-se a Idade Média, onde, o pensamento ocidental dava ênfase ao Cristocentrismo – Cristo o centro de tudo – a filosofia era discípula da teologia, tais pensadores são conhecidos como os Escoláticos, onde um segundo fator da florescência da escolástica está no fortalecimento das universidades, sobretudo a de Paris. Já havia muito era essa cidade um centro científico, e mestres como Abelardo e os Vitorinos atraíam estudantes de todas as terras. O principal expoente da Filosofia Medieval foi Tomás de Aquino (Sto. Tomás de Aquino), o doutor angélico, ele cristianizou o pensamento de Aristóteles.
Chegando ao patamar pós-medieval, chega então a Filosofia Moderna, coma ascensão da ciência e o iluminismo (século das luzes); de humanismo e de imanentismo, o que é manifestado pelo seu individualismo, pelo seu estetismo, pelo seu ardente interesse pelo mundo a conquistar, dominar, gozar com meios humanos; desde modo, o homem será o centro do mundo, pensadores como Giordano Bruno, Nicolau de Cusa, Bernardino Telésio, Tomás Campanella, deram uma reviravolta ao pensamento Medieval e dando jus ao ideal moderno, contudo, René Descartes foi o principal influeinte deste periodo, chegando a Georg Wilhelm Friedrich Hegel, podemos assim dizer que a Filosofia começa em Platão e termina em Hegel.
Após o período Moderno, chegando a Filosofia Contemporânea. Filosofia do século XX trouxe uma série de desenvolvimentos contraditórios em cima da base de conhecimento e a validez de variações absolutas. Com o pensamento clássico certezas foram derrubadas, e problemas sociais, econômicos, científicos, formas novas do que é a lógica e a ética, a filosofia do século 20 era diferentemente fixa para uma série de tentativas de reformar, preservar, alterar os limites antes concebidos. Jean-Paul Sartre, a Escola de Frankfurt, Frederik Nietzshe, Richard Taylor e entre tantos outros enfatizaram este rompimento com a Metafísica; Emmanual Lévinas, trouxe em seu pensamento que a filosofia primeira não é a Metafísica e sim a Ética.
No Brasil, a filosofia hoje também é algo para ser estudado nos termos de nossos pensadores. Existem muitos pelo país a fora, mas poderíamos considerar que o principal fundador foi sem dúvida Gonçalves Magalhães, Sílvio Romero consolidou essa imagem ambígua, ao defini-lo como “um homem de meias medidas: meio clássico e meio teólogo, com pretensões a espírito moderno” (Romero, 1969: 22).Entre outros tais como José Libânio, André Martins, Marilena Chuí, Oswaldo Giacóia Jr, que expõem diversos diálogos em relação a política, âmbito social e seus diversas teses defendidas.


leo durval

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